O República de Ideias traz hoje uma conversa entre Marco Aurélio de Carvalho Silva e André Magnelli sobre as "agonias de público em tempos de Narciso", tema originalmente desenvolvido por eles em um artigo publicado no Jornal do Brasil (https://ateliedehumanidades.com/2019/03/15/ciclo-humanidades-ideias-e-debates-em-filosofia-e-ciencias-sociais/). Dialogando com vários autores, como Richard Sennett, Freud, Lacan, Byung Chul Han, Hannah Arendt, Marcel Gauchet e Edgar Morin, refletimos sobre as consequências subjetivas, sociais e políticas de uma sociedade.
Tópicos
- O mote: "Narciso acha feio o que não é espelho; e odeia o que, sendo público, não tem face";
- A dificuldade de pensar o público: o que é viver em uma sociedade da intimidade?
- A era da autenticidade: quando o que importa é deportar os outros e expressar a si mesmo;
- Uma forma de ascese bem estranha;
- Do dever ao poder: viver em uma sociedade do desempenho e do cansaço;
- O que é um narcisista? E por que ele sofre e é frágil?;
- Por que o público se torna uma questão de amor e ódio?
- O palco da sociedade antiga versus o palco das redes sociais;
- A fadiga de si mesmo e a sociedade pós-depressiva: rememorando o Ciclo de Humanidades com Arthur Bueno (Rumo a uma sociedade pós-depressiva?: https://ateliedehumanidades.com/2019/08/19/ciclo-de-humanidades-rumo-a-uma-sociedade-pos-depressiva-perspectivas-franco-alemaes-sobre-o-sofrimento-psiquico-evento-gratuito/);
- Onde buscar a imortalidade? O público, o corpo e o mundo;
- Qual a importância do espaço público para o florescimento dos indivíduos e da democracia?;
- A necessidade de dar à luz um sentido do público e do coletivo;
- A lição de Hannah Arendt: renascer é sempre possível;
- Rumo a uma metamorfose?
Escute os episódios quando, onde e como quiser! Eles estão disponíveis em quase todos os armazenadores de podcast (Spotify, Anchor, Castbox, Apple podcasts, Google podcasts, Breaker, Overcast, Pocketcasts, Radiopublic).
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