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Meditações de Marcus Aurélius - Livro VIII - Parte 2/10
Nesse livro, ele reflete sobre como viver de acordo com a razão e a natureza, buscando a virtude e a tranquilidade da alma. Ele compara os grandes conquistadores, como Alexandre, César e Pompeu, com os sábios filósofos, como Diógenes, Heráclito e Sócrates, e conclui que estes últimos são superiores, pois conhecem as causas e a matéria das coisas, enquanto os primeiros são ignorantes e escravos de suas paixões.
Leia o trecho abaixo:
3. O que são Alexandre, Caio César e Pompeu ao lado de Diógenes, Heráclito e Sócrates? Estes viram as coisas, suas causas, sua matéria, e tais conhecimentos eram os seus guias; naqueles, porém, ainda havia a ignorância de quantos fatos! A sujeição a quantos afetos! 4. Ainda que você se arrebente em ira, nem por isso os homens deixarão de fazer o que fazem. 5. Em primeiro lugar, não se perturbe: tudo obedece à natureza do universo e em breve você não será ninguém em parte alguma, como Adriano e Augusto. Depois, foca a atenção em seu objetivo: observa-o e, lembrado da obrigação de ser um homem bom e do que a natureza humana conclama, cumpre-o sem desvios e tal como lhe parece justo. Assim, atue no mundo sempre de bom grado, com modéstia e sinceridade. 6. O propósito da natureza universal é transpor para lá o que está aqui, transformá-lo, erguê-lo dali e levá-lo para acolá. Tudo são mudanças, mas não há razão para temermos novidades; tudo é corriqueiro e, ademais, no somatório as coisas continuam as mesmas. 7. Quando você segue o caminho reto, toda a natureza se contenta. A natureza racional segue bem o seu caminho quando, nos pensamentos, não se associa ao falso e ao duvidoso; e nos impulsos, tende apenas para as obras do bem comum; e nos desejos e aversões, atém-se ao que depende de nós, acatando de bom grado tudo o que a natureza comum lhe atribui. Porque ela é uma parte desta, como a natureza da folha é parte da natureza da planta. A diferença está em que, no caso da folha, sua natureza é parte de uma natureza desprovida de sentidos e de razão, passível de ser impedida, enquanto a do homem é parte de uma natureza sem empecilhos, inteligente e justa, que atribui a cada qual segundo o mérito parcelas equivalentes de tempo, substância, causa, energia e acidentes. No entanto, não busque validar essa igualdade comparando separadamente um fato sucedido a fulano com outro sucedido a sicrano, mas verifica o somatório de tudo o que ocorre com um e com outro. 8. Você já não pode mais ler. Mas pode refrear os excessos; pode suplantar os prazeres e as dores; pode se colocar acima da glória vã; pode não se irritar com os insensíveis e os ingratos e, ainda mais que isto: pode zelar por eles. 9. Que ninguém lhe ouça mais lastimando a vida na corte, nem você mesmo. Você já se perguntou como viver de acordo com a razão e a natureza, buscando a virtude e a tranquilidade da alma? Você já se comparou com os grandes conquistadores ou com os sábios filósofos da história? Você já se sentiu perturbado pelas coisas que estão fora do seu controle, como a morte, o destino e as ações dos outros? Se você respondeu sim a alguma dessas perguntas, então você não pode perder o próximo episódio do nosso podcast, onde vamos analisar outro trecho do livro VIII de Meditações. Se você gostou desse tema, então se inscreva no nosso canal, deixe o seu like e compartilhe esse vídeo com os seus amigos.