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Neste trecho do Livro de Meditações, o imperador destaca que muitas das coisas que buscamos já poderiam estar ao nosso alcance se abandonássemos obstáculos autoimpostos. Ele aconselha a desapegar do passado, confiar no futuro à Providência e focar no presente com piedade e justiça. A piedade implica aceitar a natureza e seus desígnios, enquanto a justiça envolve viver de acordo com a verdade, a lei e o valor relativo das coisas, sem ser afetado pela malícia alheia ou pelas opiniões dos outros.
Ele também compara a visão de Zeus, que percebe as almas em sua essência, livre das impurezas materiais, com a possibilidade do ser humano fazer o mesmo. Ao concentrar-se no que é intrínseco e se origina de si mesmo, ele sugere que podemos nos libertar de problemas e aflições relacionados à materialidade, como corpo, roupas, moradia e reputação.
Leia o trecho abaixo:
1. Todas essas coisas que você busca alcançar por uma via cheia de curvas e rodeios: você já as poderia ter, nesse momento, se não insistisse em criar obstáculos para si mesmo.
Isto é, se conseguir se desapegar do passado, se entregar o futuro à Providência, e se preocupar em tomar conta apenas do seu presente, baseando-se unicamente na piedade [para com os deuses] e na justiça.
Através da piedade, aceitando tudo aquilo o que lhe coube da natureza, pois que ela as fez para você, e o fez para elas.
E, pela justiça, dizendo a verdade livremente e sem subterfúgios, vivendo em conformidade com a lei e com o relativo valor das coisas, não se deixando abater pela malícia alheia nem pela opinião ou pelo discurso de quem quer que seja, tampouco pelas sensações da carcaça de carne que o envolve.
E, se tiver de doer, que doa!
Seguindo tal conselho, não importa se o fim dos seus dias está próximo ou distante: se puser de lado qualquer outra preocupação e se dedicar unicamente a honrar a sua parte divina, se a sua única angústia for a de não haver conseguido ainda viver inteiramente de acordo com a natureza, então você será um homem digno do universo que o engendrou, e não mais um estranho em sua própria pátria.
E, do que ocorre dia após dia, nada mais lhe causará espanto, como se fosse algo inteiramente inesperado; tampouco sua paz dependerá de quem ou do que quer que seja [além de você mesmo].
2. Zeus vê as almas em sua essência, livres dos invólucros materiais, das cascas e das crostas de impureza. Através de sua inteligência pura, ele só toma contato com o que nelas se origina e emana dele próprio.
Ora, quando enfim se habituar a fazer o mesmo, se livrará de muitos dos seus problemas e aflições: aquele que não perde seu tempo com a sua carcaça de carne tampouco o perderá com as suas roupas, com a sua moradia, com a sua reputação e com outros adornos similares...
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