Quem nunca divergiu com um parente ou amigo sobre uma lembrança de uma história vivida juntos? Os dois têm certeza do que aconteceu, mas um tem versões diferentes daquela que o outro lembra. Isso acontece porque a nossa memória é falha.
Para melhorar os limites da nossa memória, criamos extensões cognitivas como os livros, que há milhares de anos têm tido um papel de destaque no compartilhamento de conhecimento e no desenvolvimento da sociedade.
Um dos Livros mais conhecidos no ocidente é a Bíblia. Ali, segundo algumas das religiões que o têm como livro sagrado, está descrita a verdade de Deus. É um livro que em parte, foi escrito a partir das memórias dos apóstolos de Jesus.
Mas se um livro é uma extensão da memória, que sabemos que falha e nos obriga a consultar fotos e outras pessoas para confirmar as nossas lembranças, será que isso não deveria ser feito também com os próprios livros? E mais ainda com aqueles livros que são resultado das memórias de seus autores?
Para debater esse tema recebemos o historiador e arqueólogo André Chevitarese. Ele responde com tanto domínio sobre cada pergunta feita, que em suas respostas deixa em aberto assuntos para mais alguns podcasts. Já foi convidado e já aceitou.
Esperamos que gostem deste episódio e lembrem de deixar comentários no final.
Dicas culturais::
Andre Chevitarese: The Family - Democracia ameaçada - NETFLIX
Eduardo Gama: Festival Internacional de Cinema Fantástico - https://cinefantasy.com.br/
Julio Scarpati: O Método Kominsky - NETFLIX
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