Nossos sócios Luiz Eduardo Portella, Tomás Goulart, Sarah Campos e Victor Ary debatem, no episódio de hoje, os principais acontecimentos da semana no Brasil e no mundo.
No cenário internacional, foram divulgados os dados de inflação de março nos EUA: tanto a inflação ao consumidor, quanto ao produtor, vieram abaixo do esperado. Entretanto, as atenções seguiram voltadas para a implementação de tarifas pelo governo Trump: após muitas mudanças e reação negativa às tarifas recíprocas anunciadas em 02/04, o presidente americano estabeleceu uma pausa de 90 dias sobre as mesmas, mantendo a tarifa base de 10% (além do que já havia sido imposto sobre automóveis, aço e alumínio). Porém, na direção contrária, com a China a guerra comercial foi intensificada: as tarifas estão agora em 145% - e, como retaliação, o país impôs tarifas de 125% sobre os EUA.
No Brasil, também foi divulgada a inflação de março, que não trouxe grandes surpresas, mas seguiu indicando dinâmica negativa na parte de serviços. Já os dados de atividade (comércio e serviços) vieram ligeiramente melhores que o esperado.
Nos EUA, o juro de 10 anos abriu 50 bps, e as bolsas tiveram desempenho positivo expressivo – S&P500 +5,7%, Nasdaq +7,43%, Russell2000 +1,82%. No Brasil, os juros também abriram (jan/29 +15 bps), o Ibovespa subiu 0,34% e o real caiu 0,42%. O índice de dólar global, DXY, caiu 3,14%.
Na próxima semana será importante acompanhar os dados de varejo nos EUA; as negociações tarifárias entre EUA e Europa (e, eventualmente, China); decisões dos bancos centrais da Europa e do Canadá; e as falas dos membros do Fed.
Não deixe de conferir!