Nossos sócios Luiz Eduardo Portella, Sarah Campos e Yara Cordeiro debatem, no episódio de hoje, os principais acontecimentos da semana no Brasil e no mundo.
No cenário internacional, foram divulgados dados do mercado de trabalho americano, com destaque para o “payroll”, que veio abaixo da expectativa, mas com revisões altistas para os meses anteriores. No Reino Unido, o banco central cortou a taxa de juros em 0,25%, como esperado, mas com composição dos votos mais dovish. No México, a decisão foi pelo corte de 0,50%, com sinalização de possibilidade de nova queda na próxima reunião. Ainda, o noticiário a respeito das tarifas a serem impostas pelo Trump seguiu intenso, com postergação do início da taxação sobre México e Canadá, e ameaça de imposição de tarifas por parte da China.
No Brasil, o foco da semana foi a divulgação da ata do Copom, mais hawkish que o comunicado, detalhando as alterações sobre o balanço de riscos e a cautela com as expectativas sobre a atividade. Foram divulgados dados de atividade (indústria), melhores que o esperado. No final da semana, foram divulgadas e desmentidas notícias sobre um possível reajuste do Bolsa Família.
Nos EUA, os vértices mais curtos da curva de juros abriram, e os mais longos fecharam (“flattening”), enquanto as bolsas tiveram desempenho misto: S&P500 -0,24%, Nasdaq +0,06% e Russell2000 -0,35%. No Brasil, os juros abriram (jan/27 +22 bps), o Ibovespa caiu 1,2% e o real valorizou 0,60%.
Na próxima semana será importante acompanhar dados de inflação e atividade nos EUA e no Brasil, a fala do presidente do Fed e o noticiário resultante da retomada das atividades no Congresso.
Não deixe de conferir!