Nesta Live, com os professores do IJEP: Waldemar Magaldi, Oswaldo Cudizio, Natalhe Vieni e Ajax Salvador, refletimos a respeito das várias hipóteses diante do fenômeno do Bebe Reborn.
Oscilando entre o terapêutico e o patológico, entre o simbólico e o concreto, o bebê reborn nos leva a questionar os limites da fantasia, o papel dos objetos simbólicos e a fragilidade das relações humanas.
É resultado de algoritmos dos complexos psíquicos e da midiosfera, que se retroalimentam?
É o encanto pelo simulacro, que é perfeito apesar de sintético, e não gera o medo do fracasso como cuidador?
É uma representação projetiva da criança interior, negada e maltratada?
O fenomeno é resultado da “falsolatria” a adoração ou veneração do falso, do que é ilusório ou enganoso.
É mais uma “onda” como aconteceu com o fenômeno Tamagotchi ou Second Live?
São as consequencias do feminismo como afirmam os Red Pills?
É pior ou melhor do que a humanização do Pets?
É pela necessidade de apego, num mundo tão egoísta, individualista e insensível? Cyrulnik argumenta que o apego não é apenas um mecanismo biológico, como sugere Bowlby, mas também envolve uma função simbólica que permite a construção de um sentido de segurança e de pertencimento.
Equivale a ascensão dos companheiros de IA: chatbots emocionais e relacionamentos digitais – Filme Ela?
É uma forma de resgate do mundo imaginal e a cura pela imaginação?
É o reflexo de uma cultura de Puers e Puellas, onde as meninas brincam de boneca enquanto os meninos brincam com os joguinhos?
É um mecanismo de defesa para evitar uma percepção mais profunda e autêntica da realidade – que é bruta, cruel e insólita –, envolvendo-se excessivamente em interesses superficiais e materialistas para alimentar a ilusão de poder e controle.
A ação de cuidar, de se importar genuinamente com o bem-estar do outro, pode ser uma expressão mais ativa e profunda do amor.
Reborn provocou escândalo, como se fosse um sintoma mais grave ou “louco” do que o uso de bonecas sexuais hiper-realistas, as love-dolls, por homens adultos e o fenômeno do amor sintético, revela o machismo e a misoginia estrutural?
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