Podcast Marketing por Idiotas | RFM
Business:Management & Marketing
Publicidade: Sexo vende mas não se pode anunciar sexo.
Todos aqueles que andamos na estrada e na rua já nos deparámos com o maior anunciante de Portugal:
“Não é o único que me vê”
“Se não queria ler isto agora já leu!”
“Este espaço podia ser seu”
“Anuncie aqui 800 e um número qualquer”
Estamos a falar dos outdoors…
Num mundo completamente digitalizado qualquer marketeer deve perguntar-se se os custos deste meio de publicidade compensam.
E qual será o futuro dos outdoors?
No passado tinhamos os outdoors em papel, agora já temos outdoors digitais.
Começo com uma notícia vinda de bagdad:
Durante um periodo de tempo considerável um outdoor digital no centro da cidade esteve a exibir filmes pornográficos.
Não foi uma campanha publicitária…foi uma ação de hacking.
Só conseguiram retirar o filme depois de terem desligado a electricidade.
Por precaução desligaram toda a rede de outdoors de bagdad, para que não começasse uma corrida entre o gato e o rato.
Vindo de londres, outra notícia escaldante relacionada com outdoors:
A modelo do only fans Eliza Rose Watson teve outdoors com a sua imagem a promover o seu only fans em 4 outdoors na cidade.
Um dos outdoors estava apenas a 450 metros de uma escola…proavvelmente uma localização estratégica!
Podem ver a imagem do outdoor em marketingporidiotas.pt… um exclusivo!
A Advertising Standards Agency disse que aprovou o outdoor porque não era ofensivo, nem demasiado sexual, nem tornava as mulheres objectos etc.
Sinceramente depois de ver o outdoor eu próprio acho que qualquer anuncio da H&M tem conteúdo mais picante do que o outdoor da rapariga…
Claro que houve imediatamente alguns grupos de activistas a manifestarem-se a vandalizarem os outdoors e houve queixas colocadas.
A campanha custou-lhe cerca de 18 mil libras, o que indica que a Eliza Rose Watson, investe mais em outdoors num mês do que 99% das PME’s portuguesas num ano.
Não é de estranhar visto que Eliza ganha mais de 200 mil libras por mês a vender as suas imagens no only fans.
Quando foi questionada sobre esta campanha a Eliza disse:
“Se as pessoas ficam ofendidas com o meu anúncio então presumo que também fiquem ofendidas com os anúncios da Ann Summers (uma loja de lingerie para mulheres) e com os anúncios da jack daniel’s (a marca de whisky)”
“Se virem os anuncios de jogos de sorte, alcool, sex shops, lingerie, não existe nenhuma diferença entre esse tipo de negócios orientados para adultos e o meu.”
“Isto é um negócio real, se uma empresa de jogos de sorte ou alcool, que têm um impacto muito mais devastador, podem fazer anúncios, porque motivo eu não posso?”
Estou contigo Eliza.
Parece que vivemos num mundo onde marcas podem usar sexo para vender hamburguers, perfumes, roupa e todo o tipo de coisas…mas não se pode promover livremente conteúdo adulto…ou seja Sexo Vende, mas não se pode anunciar a venda de sexo.
Posto isto coloco a pergunta ao nosso painel:
– Vocês que já viram a imagem do outdoor…acham ofensivo?
– Onde estabelecemos o limite sobre o que é aceitável ou não na publicidade a nível de conteudo mais sexy?
https://news.sky.com/story/giant-billboards-featuring-onlyfans-model-cleared-by-advertising-watchdog-12945532
Diogo
E se vos desse 250€ dólares para anunciar no youporn? Vocês anunciariam?
Então na verdade não venho falar do Youporn ou qualquer site maroto, mas sim queria falar-vos do Twitter ou X.
Então o X está a oferecer um crédito em publicidade de 250 dólares (cerca de 230 euros) a todos as pequenas empresas que invistam mil dólares numa nova campanha na rede social durante os próximos 30 dias. Esta decisão surge cerca de um mês depois de a rede social ter dado a conhecer perdas de cerca de 50% nas receitas de publicidade.
Referindo que mais de 8 em 10 clientes ativos da rede social são pequenas e médias empresas, o X pretende com esta campanha promocional alargar a oportunidade para que mais destas empresas “experimentem o poder dos anúncios X
E sim, se analisarem esta proposta, na verdade não é assim tão boa para pequenos negócios… Ou seja, 1000 dolares para investir pode ser uma barreira ainda bastante elevada para fazer um desconto de 25%.
Enfim, mas a minha questão não é se é uma boa oferta ou não.. A minha questão é se eu oferecesse 250 doláres se vocês investissem 50, vocês investiriam no Twitter?
X oferece crédito publicitário de 250 dólares a PME que invistam na plataforma – ECO (sapo.pt)
Fred
O universo digital tem mostrado, repetidamente, como é volátil.
Uma inovação pode ser aclamada em um dia e, no seguinte, mergulhar em críticas.
Este foi, em muitos aspectos, o caso da plataforma de rede social, Threads, lançada como um rival direto do X (anteriormente conhecido como Twitter).
Já falamos em anteriores episódios que o Threads, o mais recente trunfo da Meta, conseguiu um feito extraordinário: atingiu a marca de 100 milhões de usuários em apenas cinco dias.
No entanto, a fama traz os seus próprios desafios. Em um mês, a plataforma viu uma queda alarmante de 79% nos seus utilizadores ativos.
Esse declínio não foi apenas um golpe para a plataforma, mas também uma indicação das expectativas voláteis dos utilizadores.
A natureza efémera das redes sociais é tal que até mesmo Donald J. Trump, ex-Presidente dos EUA, fez a sua reentrada no mundo digital na plataforma agora rebatizada de X, após uma ausência de mais de dois anos.
A constante procura por relevância, num ambiente que está sempre em evolução, significa que até as figuras mais proeminentes podem sentir a necessidade de se reinventar ou reafirmar a sua presença digital.
Porém, para além da política e dos poderosos, as redes sociais têm um impacto tangível nas vidas dos cidadãos comuns.
A história da influenciadora digital Sara Zeljkovic é um testemunho disso.
Embora um grande número de seguidores possa ser visto como um símbolo de sucesso e influência, também pode atrair um intenso escrutínio e crítica.
Assim, tanto líderes mundiais quanto influenciadores se encontram num dilema: como navegar neste ambiente onde a aclamação pode rapidamente se transformar em censura?
Reconhecendo os ventos de mudança e a imprevisibilidade do panorama das redes sociais, as empresas estão numa procura incessante por inovação.
Uma manobra recente de destaque foi a de Mark Zuckerberg, CEO da Meta, ao introduzir uma versão web da plataforma Threads.
Ao fazê-lo, não apenas procura rejuvenescer uma plataforma em declínio, mas também adaptar-se às novas demandas dos consumidores digitais.
Esta expansão não é apenas uma reação às tendências atuais, mas também uma estratégia de prospeção.
Ao tornar Threads disponível na web, a Meta quer rivalizar com concorrentes como o Bluesky, indicando uma possível convergência de plataformas no futuro.
Além de consolidar a sua posição no mercado, essa mudança tem o potencial de fornecer aos profissionais de marketing uma oportunidade dourada interagir com um público mais amplo e diversificado.
Em resumo, as narrativas de Trump, da Saroca influenciadora e o Threads do Zuckerberg entrelaçam-se para pintar um retrato do mundo digital contemporâneo – um lugar de oportunidades infinitas, mas também de desafios inesperados.
Em suma, o mundo das redes sociais é um labirinto de influências, emoções e paradoxos, onde a relevância é fugaz.
PERGUNTA 1:
Como veem o regresso de figuras polémicas como Donald Trump às redes sociais? É benéfico ou prejudicial para a plataforma?
PERGUNTA 2:
Qual a VOSSA opinião sobre a rápida ascensão e possível declínio de plataformas como Threads?
É apenas uma moda passageira ou um sinal de uma mudança mais profunda na forma como interagimos online?
Sobre o Podcast Marketing por IdiotasO podcast Marketing por Idiotas é um podcast sobre marketing em Portugal. Neste podcast semanal falamos sobre notícias, irritações e inquietações sobre marketing digital e analógico.
O podcast é apresentado e moderado pelo Diretor de Marketing da Turim Hotéis, Ricardo Vieira e tem como comentadores com lugar cativo o freelancer Diogo Abrantes da Silva, o formador e consultor Frederico Carvalho e o CEO da pkina.com e funis.pt Miguel Vieira.
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