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Business:Management & Marketing
COACHES vs BRUXAS – Só mudou o nome?
Há coisa de duas semanas atrás vi aquelas reportagens sobre a Susana Torres e confesso que não fiquei chocado…
Os que já me conhecem sabem que eu não sou daqueles que faz previsões da boca para fora sobre o futuro e que também não se mete sempre a dizer que já sabia depois de acontecer…
Mas desta vez confesso que não sabia, mas também não fiquei chocado.
Lembro-me quando era mais novo de receber os cartões de visita do Dr. Karamba, Dr. Mamadu e de mais alguns profissionais de relevo e que gozam de uma certa notoriedade e ficar a pensar como é possível?
A realidade é que os resultados são comprovados, milhares de testemunhas e ajudam a resolver os problemas reais:
Bem… os doutores e doutoras…por acaso não sei se no caso das bruxas se chamam doutoras, mas se isso não acontece penso que algum grupo de defesa dos direitos das mulheres deviam ter intervido na altura….
Antigamente lembro-me de algumas histórias de que algumas pessoas desgraçavam a vida quando começavam a fazer visitas à bruxa ou ao doutor…ficavam com dívidas e completamente dependentes…arranjavam problemas em casa e até iam às escondidas.
Não é de estranhar que as bruxas tenham ao fim de alguns anos ganhado uma conotação dúvidosa.
Há um par de anos atrás quando começaram a surgir os “Life Coaches” e depois coaches para tudo e mais alguma coisa comecei a torcer o nariz…no entanto na altura ainda não tinha feito a ligação entre o conceito Bruxa 1.0 e Life Coach…que na realidade parece que é a bruxa 1.0 com um rebranding.
Quando vi na reportagem alguns dos videos partilhados na “Mastermind” da Susana Torres…fiquei mesmo estupefacto.
As conversas sobre jogadores de futebol, a vida privada de celebridades, as fofocas, o tipo de conversa, aquela ideia de que existem fórmulas mágicas para resultados…
Bem eu não quero dar um spoiler a quem não viu a reportagem…mas acho mesmo que deviam ir ver.
Entretanto fazendo aqui algumas pesquisas na net sobre COACH e SCAM encontrei uns quantos sites que dão algumas recomendações de quando podemos estar perante um esquema.
Bem as promessas são todas incríveis… e parece-me a mim que na realidade trata-se de uma evolução do conceito de bruxa.
Mas para garantir que os nossos ouvintes não caiem em esquemas…ou pelo menos o único esquema em que caiem é das sessões de mastermind marketing por idiotas…está aqui uma lista de sugestões de segurança:
Não caiam na esparrela da ideia de que vai ser fácil ver o dinheiro de volta porque não vai…
Bem e acho que como toda a gente percebeu com o caso da Susana Torres…mesmo que a pessoa goze de uma certa notoriedade não é garantia de qualidade…e muito menos de que vai ter alguma vergonha na cara!
Agora faço um disclaimer: Como é óbvio devem existir certamente óptimos coaches que são legitimos…e que infelizmente vêm as suas profissões afectadas com este tipo de casos.
A minha mãe quando tinha 18 anos uma bruxa disse-lhe na praia na costa da caparica que ela ia ter 7 filhos…e a realidade é que estamos cá os 7!!
Por isso nem todas as bruxas e coaches são esquemas.
Posto isto…
Fred: Bruxas para coaches… foi o melhor rebranding de sempre?
O que achas deste negócio?
Fred
O género que tem feito um estrondo …é o hip-hop.
De Rebeldes a Reis, nomes como Jay-Z, Tupac, e outros transformaram o hip-hop, antes um género marginalizado, na música mais popular nos EUA.
A sua influência é global, mas vamos a dados:
Agora, 28% da música ouvida em todo o mundo é R&B/hip-hop.
Dia 11 de agosto marca o 50º aniversário do hip-hop, e nos EUA em particular as ruas estão a ferver com as celebrações. Nos EUA, há concertos e eventos gratuitos organizados por artistas como o ICE-T, que celebram a jornada do hip-hop do subterrâneo ao mainstream.
Em relação às preferências musicais, com:
– 28% de consumo, o R&B/Hip-Hop lidera,
– seguido por 20% de Rock,
– 13% de Pop,
– 5% Latina
– 3% Dança e Eletrónica
– 1% Crianças
– 1% Jazz
Curiosidade: o Rock foi responsável por 47% das vendas físicas, e o R&B/Hip-Hop por 15%. Mas, enquanto os fãs de rock mantêm as suas raízes com os álbuns físicos, o hip-hop tem dominado a era digital.
Nos EUA, 30% das 100 melhores músicas são de hip-hop, mas é na África do Sul que este género lidera com 64% de ouvintes em plataformas digitais.
Em Portugal, o pop lidera como o género preferido, mas o dance pop, rap e hip-hop tuga também representam uma grande parte dos ouvintes portugueses.
E falando em Portugal, a importância da música nativa foi reconhecida.
Esta semana, o Ministro da Cultura assinou uma portaria para restaurar a quota de música portuguesa na rádio a 30%.
Agora uma curiosidade… de acordo com os dados da Spotify referente a Portugal, em 2022, 51% do Top 10 semanal em Portugal é feito de música brasileira.
No que diz respeito a géneros musicais, o preferido dos portugueses é o pop, mas o hip-hop está também a ganhar terreno, com artistas como Wet Bed Gang, a destacar-se nas tabelas de streaming.
Concluindo: De General D, Boss AC, Carlão, Bispo, passando por Sam The Kid ou Capícua, diria que neste momento, o hip-hop é um espelho poderoso da nossa época, não só a nível global, mas também em Portugal, onde a diversidade musical enriquece a cultura e reflete a forma como consumimos música.
E os grandes desafios da música são a adaptação serviços de streaming que dominam cada vez mais e a inteligência artificial. Li no Expresso Damon Albarn dos (Blur): “Se a inteligência artificial é o futuro da música, vamos precisar de drogas melhores para conseguir aguentar”
Pergunta: Achas que a quota de 30% de música portuguesa na rádio vai ajudar a promover e preservar a cultura musical portuguesa?
Pergunta: 2 O streaming domina o consumo de música: isso ameaça a diversidade musical ou oferece novas vias para explorar diferentes géneros e culturas?
Sobre o Podcast Marketing por Idiotas
O podcast Marketing por Idiotas é um podcast sobre marketing em Portugal. Neste podcast semanal falamos sobre notícias, irritações e inquietações sobre marketing digital e analógico.
O podcast é apresentado e moderado pelo Diretor de Marketing da Turim Hotéis, Ricardo Vieira e tem como comentadores com lugar cativo o freelancer Diogo Abrantes da Silva, o formador e consultor Frederico Carvalho e o CEO da pkina.com e funis.pt Miguel Vieira.
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