Podcast Marketing por Idiotas | RFM
Business:Management & Marketing
Meus amigos, hoje, sou eu a começar com o apocalipse.. Com o armagedão para todos os jornalistas.. A Google quer substituir todos os jornalistas amanhã e começaram com a News Corp, o NYT e o Washington post. E isso vaiu ter um impacto no nosso trabalho…
Então, deixem-me dar aqui algum contexto, a Google está a testar um produto que usa inteligência artificial para produzir notícias, e esteve a apresenta-lo a organizações de notícias como o The New York Times, o The Washington Post e o proprietário do The Wall Street Journal, a News Corp.
A ferramenta, conhecida internamente pelo nome Genesis, pode receber informações – detalhes de eventos atuais, por exemplo – e gerar conteúdo de notícias sobre esses factos.
É verdade, aquele artigo que sai na Reuters ou na Agência LUSA e depois é rescrito de 20 formas diferentes para vários jornais, cada um com o título mais clickbait que o outro poderá estar a chegar ao fim. E sim isso poderia significar o fim no nosso press release que por norma sofre o mesmo tratamento.
Mas já lá vamos. Então,, segundo o artigo, a Google acredita que o projeto Genesis, pode servir como uma espécie de assistente pessoal para os jornalistas, automatizando algumas tarefas para libertar tempo para outras, e que a empresa vê isso como uma tecnologia responsável que poderia ajudar a orientar a indústria editorial para longe das armadilhas da inteligência artificial gerativa.
Alguns executivos que viram a apresentação da Google descreveram-na como inquietante.
Jenn Crider, porta-voz da Google, disse num comunicado que “em parceria com os editores de notícias, especialmente os editores mais pequenos, estamos nas fases iniciais de explorar ideias para potencialmente fornecer ferramentas habilitadas por inteligência artificial para ajudar os jornalistas no seu trabalho”.
“Muito simplesmente, estas ferramentas não se destinam a, e não podem, substituir o papel essencial que os jornalistas têm na reportagem, criação e verificação dos factos dos seus artigos”.
E sumariamente o artigo era isto, mas o que achei interessante não foi a questão dos jornalistas mas sim a perspetiva dos marketers… Neste caso em específico, de que nós, humanos (e assistentes de IA, porque não são só os jornalistas que os podem usar) como podemos nós trabalhar a nossa informação para que os nossos press releases do futuro sejam machine readable and machine interesting.
Uma espécie de SEO para ferramentas de IA. Seria algo como generative AI optimization ou GAIO. E eu penso que até já tínhamos falado de um pouco disto que poderia ser uma evolução do SEO, caso a Google fosse all in, como foi a BING em responder com IA,. Ou sejam, teremos nós de pensar em como poderemos otimizar a nossa informação, site, etc. Para estes modelos de IA.
Então é essa a minha questão para vocês. Pensam vocês que este generative AI optimization ou GAIO poderá ser a próxima evolução dos SEO?
Miguel
Marketing Religioso – Vamos dar um salto de fé?
Esta semana como sabem temos cá em Portugal a famosa Jornada da Juventude, um evento cristão que traz jovens do mundo inteiro para celebrarem a paz e essas coisas.
Vamos ter a presença do Pápa e vai ser um evento em grande.
Não venho aqui falar sobre as polémicas, custos, estado laico e essas conversas todas, até porque este não é um podcast para esse tipo de conversas.
Mas fazemos aqui um disclaimer: O podcast marketing por idiotas é um podcast laico, onde aceitamos todo o tipo de orientações religiosas, desde que subscrevam e coloquem ratings positivos no spotify, no google e apple podcasts, etc.
Eu venho falar de marketing e negócios.
Desde hoje de vi passar pela minha janela mais de 2000 miúdos, freiras, padres.
Bandeiras espanholas, francesas, italianas e até algumas portuguesas.
Vi imensos autocarros e uma fila enorme no supermercado e no café ao lado de uma igreja que aparentemente está a acolher peregrinos.
Pensei para mim mesmo…se eu ganhasse 0,50€ com cada um destes miúdos tinha feito 1000€ numa manhã.
Comecei logo a pensar em balões de hélio com items religiosos, pandeiretas e outras ideias que pudessem ajudar os jovens a expressar a sua fé!
Eles passaram literalmente em frente à minha casa bastava montar ali a minha banca e estava feito!
Este é um daqueles eventos onde se diz que vão ser gerados milhões em receitas extraordinárias para o estado e para as populações etc…
Nalguns grupos whatsapp onde estou vejo todos os dias pessoas a dizerem que o turismo baixou, que houve turistas a mudar as datas para não virem para a confusão…bem o normal.
Falando de marketing mais propriamente dito…
Fui ao google pesquisar sobre marketing religioso e encontrei alguns indicadores interessantes:
Existem empresas especializadas em “Faith-based marketing”. Este tipo de marketing especializam-se na comercialização de produtos orientados para diferentes religiões… ou em ajudar as empresas a posicionarem-se favoravelmente nessas audiências.
Qual o motivo para existirem essas agências?
Estima-se por exemplo que nos estados unidos pessoas de orientação católica praticante têm um poder de compra superior a 5.1 triliões de dolares anuais.
Essas pessoas fazem escolhas com base na orientação das empresas.
Nos estados unidos é comum as empresas fazerem statements sobre as suas posições religiosas, mesmo que sejam prestadores de serviços que não tem absolutamente nada a ver com a pratica religiosa.
A feature / app mais requisitada num telemóvel de um muçulmano é o Qibla Finder, que por outras palavras é uma bossula que indica a posição de meca para os momentos de oração.
O turismo religioso é uma indústria de biliões e a UN estima que por ano mais de 300 milhões de pessoas viajam para conhecerem sitios religiosos.
Por exemplo os peregrinos que vêm a fátima, as visitas a jerusalém, a meca, ir a roma ver o pápa, etc.
O conceito Religion-on-demand está a crescer a olhos vistos e cada vez existem mais apps que permitem as pessoas manterem as suas tradições e rituais à distância.
Mesmo em Portugal, se não estou em erro vemos na televisão ao domingo uma missa…não sei se ainda dá ou não.
O facto é que a própria TVI começou como uma estação de orientação católica e temos outros meios de comunicação que claramente assumem esta posição…lembra-se da rádio renascença?
O merchandising, artefactos e roupa religiosa são também uma indústria gigante.
Num dos primeiros episódios deste podcast falámos sobre os links mais partilhados no facebook num relatório que o facebook partilhou na altura? O mais partilhado se não estou em erro era de um site de t-shirts cristãs.
A realidade é que quando vamos a maior parte dos países fora da Europa a religião tem um papel importante…por exemplo no Brasil e na américa latina.
Agora falando das jornadas da juventude este ano em Portugal…
As perguntas que eu trago para o painel são:
Estamos perante um enorme número de pessoas com uma orientação facilmente segmentável…será que existem oportunidades para as marcas? E quais os perigos?
Portugal é um país onde as marcas podem apostar num posicionamento religioso?
o Afinal de contas ainda há muitos casamentos pela igreja…
o Há muitos baptizados…
o Quando as coisas correm mal gritamos “Ai meu Deus”
Como podemos aproveitar as Jornadas a nosso favor?
Fred
Sejam então bem vindos ao meu tema de hoje: “O Xadrez Espacial de Musk e o Futuro Incerto da Internet”.
É uma viagem emocionante pelo universo da tecnologia, do poder e do controlo.
Imaginem um mundo onde, mesmo no meio do nada, possam navegar na net a uma velocidade incrível.
Esse foi o sonho que Elon Musk partilhou em 2020 e, pelo que parece, está a fazer tudo para torná-lo realidade com o Starlink, a sua revolução na internet via satélite.
O projeto já chamou a atenção de militares, grandes empresas, especialmente companhias aéreas ou empresas de navios de cruzeiro, etc
A Starlink já conta com mais de 1,5 milhões de subscritores.
Agora mesmo, existem mais de de 4500 satélites Starlink a dar voltas lá em cima, criando uma rede global quase invisível a olho nu, criando uma teia de conectividade global.
E isto tem levado alguns líderes militares e políticos de pestana levantada.
O caso mais flagrante é o da Ucrânia, que está em pé de guerra com a Rússia.
Por lá, a tecnologia Starlink tem sido uma grande ajuda na coordenação de operações de defesa e recolha de informações.
Mais ainda, tem sido uma autêntica boia de salvação em tempos de guerra, providenciando uma rede de comunicação crucial.
O problema é se essa ligação vital fosse subitamente cortada? O Musk, com um simples clique, tem o poder de desligar esta rede. E isto já aconteceu durante o conflito, quando o acesso ao Starlink foi negado perto da Crimeia, um território controlado pela Rússia.
O Musk está a criar um poder preocupante sobre a internet via satélite.
Onde é que traçamos a linha entre a inovação e o poder sem controlo?
Pergunta: Será que o Starlink do Musk é um grande passo para a humanidade, ou uma ameaça à nossa liberdade e soberania?
Sobre o Podcast Marketing por Idiotas
O podcast Marketing por Idiotas é um podcast sobre marketing em Portugal. Neste podcast semanal falamos sobre notícias, irritações e inquietações sobre marketing digital e analógico.
O podcast é apresentado e moderado pelo Diretor de Marketing da Turim Hotéis, Ricardo Vieira e tem como comentadores com lugar cativo o freelancer Diogo Abrantes da Silva, o formador e consultor Frederico Carvalho e o CEO da pkina.com e funis.pt Miguel Vieira.
O conteúdo Marketing Religioso, a Google quer ajudar jornalistas com IA e o futuro Incerto da Internet – e132s01 aparece primeiro em Podcast Marketing por Idiotas.
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