Podcast Marketing por Idiotas - RFM
Business:Management & Marketing
Clientes tóxicos, benchmarks no marketing e despedimentos nas Big Techs – e95s01
Clientes Tóxicos – O que são, como detectá-los e como despedi-los!
Muito se tem falado nas últimas semanas sobre patrões e ambientes de trabalho tóxicos, principalmente nas big tech, e grandes telenovelas têm ido parar às redes sociais.
Esta semana quero falar sobre um tipo de cliente que pode destruir a nossa sanidade mental enquanto marketeers, freelancers, donos de empresas, ou bem…como tudo!
Venho falar sobre o cliente toxico!
Em primeiro lugar: O que é o cliente tóxico?
Um cliente tóxico é aquele tipo de cliente que assim que entra pela porta a dentro, ou vemos o seu nome no telefone ou no email ficamos logo stressados.
O motivo do nosso stress pode ser desde porque o cliente é muito chato, é extremamente exigente para aquilo que paga, é confuso e não sabe bem o que quer, está sempre a encontrar algum problema, liga-nos fora de horas, dá cabo de todos os processos que temos implementados na empresa…bem…é aquele cliente que por algum motivo parece que nos sentimos sempre tenso e stressados quando temos de lidar com ele.
Ao longo de 20 anos tive uma mão cheia deles…e vou deixar aqui alguns sinais que li num artigo de que aquele cliente chato que vocês têm pode ser um cliente tóxico…e que está na altura de o despachar!
Vou apresentar 9 sinais de que um cliente é tóxico e quero saber a vossa opinião!
O principio de uma relação com um cliente tóxico geralmente começa bem e é uma relação de cortesia. Mas passado uns tempos este tipo de cliente começa a pedir borlas, a pedir aquele favorzinho que não custa nada, começam a pedir conselhos e serviços que não estão orçamentados, começam a pedir descontos especiais, e quando dás por ti estás numa daquelas situações em que o cliente exige que estejas sempre disponível a qualquer hora…porque afinal de contas é o serviço que sempre teve.
Os clientes tóxicos também podem ser identificados por aqueles com quem passamos horas ao telefone a receber queixas, ou explicações, ou lições de moral.
São clientes que trocam de ideias muito facilmente, estão sempre a trocar o briefing e nos fazem apetecer que todos os contactos sejam colocados num email porque vivem num mundo do “Diz-que-Disse”.
São aquele tipo de cliente que está a contratar um especialista, mas ele próprio considera-se mais especialista…ou seja está sempre a pedir alterações no serviço de design, no copywriting, infraestrutura informática, nas tácticas…adora micro gestão!
Além de nos ocuparem imenso tempo, pedirem coisas que não estavam orçamentadas e obrigarem-nos a estar constantemente a fazer micro cedências irritantes…os clientes tóxicos são maus pagadores!
Como estão sempre a trocar de ideias nunca parecem estar satisfeitos com o resultado final e fazem-nos sentir sempre que estamos a dever-lhes alguma coisa!
Todos os seus pedidos são urgentes…no princípio não nos apercebemos mas parece que estamos sempre a apagar fogos e não existe qualquer tipo de priorização… querem passar á frente de todos os nossos outros clientes!
Este tipo de clientes são tão difíceis que muitas vezes fazem com que membros da nossa equipa fiquem doidos ou queiram mesmo despedir-se só para não os aturarem!
Os clientes tóxicos como costumam ocupar-nos tanto tempo fazem com que consigamos dedicar mais tempo a outras actividades ou clientes mais rentáveis…muitas vezes se fossemos contabilizar o tempo despendido percebiamos que estamos a perder dinheiro!
DIOGO
Terminei hoje de manhã o livro the Ultimate Guide to Ecommerce Growth e gostei bastante do livro. Penso que é um livro que muitos marketers que trabalhem ecommerce vão gostar de ler por ser um livro tão prático mas mais que isso, ao contrário de muitos livros que estão por aí, é um livro de alguém que tem uma enorme experiência com a gestão de várias lojas. Mas o que achei interessante foram os benchmarks ou em português, pontos de referência.
Então no livro, ele dá os seguintes pontos:
11% dos utilizadores que vão ao nosso site de ecommerce deverão adicionar um produto ao carrinho
Dos 11% dos utilizadores que adicionam um produto ao carrinho, 55% desses utilizadores deverão chegar ao checkout
Dos 55% dos utilizadores no checkout 84% deverão fazer uma compra.
E a ideia aqui é dar aos marketers e webmaster uma métrica para o qual podem otimizar e por onde começar a otimizar.
E a minha ideia é que todos nós temos um destes benchmarks e queria vos perguntar qual é o vosso que gostavam de partilhar com a nossa audiência?
Começo eu, eu tenho vários mas um que uso imenso, inclusivé hoje utilizei-o que é nas campanhas de Google Ads de pesquisa, se a campanha tiver uma CTR (taxa de cliques) igual ou menor que 5% quer dizer que o anúncio ou as pesquisas para o qual estamos a aparecer não são relevantes.
E vocês, têm algum benchmark que utilizem bastante ou que seja vosso?
FRED
Vi ontem noticiado que chegámos aos 8 mil milhões de habitantes: 8 mil milhões.
Os estudos mais recentes mostram que a previsão é crescermos cerca de 1000 milhões a cada 10 anos.
Hoje em 2022, quando pensamos na subsistência de tanta gente, haverá quem se pergunte quem são os maiores empregadores do mundo.
Quais são as empresas que contratam mais pessoas.
Muitas tecnológicas podem crer.
A Amazon tem 1,54 milhões de empregados.
E vamos ter que falar das recentes notícias que referem os planos de despedimento da Amazon.
É verdade, para infelicidade e muitas pessoas é a vez de a Amazon fazer despedimentos.
O gigante do comércio electrónico vai cortar 10.000 pessoas em áreas empresariais e tecnológicas.
É muita gente, sem dúvida, mas comparada à proporção da força de trabalho da Amazon, é relativamente pequena – o que em si mesmo é revelador.
De acordo com o relatório do NYTimes, os 10.000 representam apenas cerca de 3% dos empregados das empresas e da tecnologia da Amazon.
Em comparação, a Meta Platforms despediu 13% da sua força de trabalho e o Twitter cortou metade.
A percentagem de 3% significa que a Amazon tem uma força de trabalho empresarial e tecnológica de 333 mil trabalhadores.
A Amazon reporta o total de empregados trimestralmente, e o número foi de 1,54 milhões a 30 de Setembro – na sua maioria é composto por pessoas que trabalham como motoristas ou em armazéns. Assumindo que o relatório do Times é exacto, temos agora uma ideia de como a força de trabalho da Amazon se compara, com a de outras empresas tecnológicas.
Dados de 30 de Setembro (excepto a Microsoft, que relatou pela última vez os seus números a 30 de Junho)
A Amazon é uma empresa maior em receitas do que as outras empresas – teve 502 mil milhões de dólares em receitas durante os 12 meses até 30 de Setembro.
Mas a Apple não é assim tão pequena: gerou 394 mil milhões de dólares no mesmo período. São menos 108 mil milhões.
Detalhe: com metade dos empregados, a Apple gerou cerca de 80% das receitas (e, claro, muito mais lucro).
Não admira que a capitalização de mercado da Apple, seja mais do dobro quando comparado com a Amazon.
Pergunta: Qual é o impacto que esta sangria de despedimentos vai trazer ao mercado?
[RAPIDINHAS – NOTÍCIAS DE MARKETING DIGITAL EM PORTUGAL E NO MUNDO ]
[FERRAMENTA DA SEMANA ou Estatística da semana]
Qual a média de reviews que os utilizadores lêem antes de fazer uma compra.
https://marketeer.sapo.pt/consumidores-leem-em-media-6-reviews-online-antes-de-comprarem-fisicamente/
Sobre o Podcast Marketing por Idiotas
O podcast Marketing por Idiotas é um podcast sobre marketing em Portugal. Neste podcast semanal falamos sobre notícias, irritações e inquietações sobre marketing digital e analógico.
O podcast é apresentado e moderado pelo Diretor de Marketing da Turim Hotéis, Ricardo Vieira e tem como comentadores com lugar cativo o freelancer Diogo Abrantes da Silva, o formador e consultor Frederico Carvalho e o CEO da pkina.com e funis.pt Miguel Vieira.
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