Nossos sócios Luiz Eduardo Portella, Tomás Goulart e Sarah Campos debatem, no episódio de hoje, os principais acontecimentos da semana no Brasil e no mundo.
No cenário internacional, continuamos observando o movimento de retirada de estímulos monetários: o Banco Central da Nova Zelândia (RBNZ) acelerou o ritmo de elevação de juros para 50 bps; o Banco Central do Canadá também fez uma elevação de mesma magnitude e sinalizou o início do programa de retirada de estímulos fiscais (“quantitative tightening” – QT); e o Banco Central Europeu (ECB), que divulgou um comunicado percebido como mais dove, reforçando os efeitos baixistas da guerra para a atividade, e reforçou o processo de diminuição de compra de ativos. Ainda, nos EUA, houve a divulgação dos dados de inflação (CPI), que, apesar de elevada, não surpreendeu como vinha acontecendo, gerando um alívio inicial nos mercados.
Aqui no Brasil a semana começou com discurso do Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, que deixou claro o incômodo com a surpresa inflacionária, e afirmou que o BC reavaliaria o cenário. Também houve a troca no comando da Petrobrás, que ocorreu conforme o esperado; divulgação de dados de atividade – causando provável revisão de crescimento brasileiro pra cima; e mais pesquisas mostrando a diferença do Lula e do Bolsonaro ficando mais apertada.
Além dos eventos da semana, também tivemos o Williams, membro do Fed, falando sobre a elevação dos juros reais para patamares mais normais, o que influenciou o movimento dos ativos: a bolsa americana (S&P500) fechou em -2,4% e o juro (10y) abrindo 13 bps. O petróleo, por sua vez, apresentou alta de 11,4% por conta de um noticiário pior relacionado à guerra. No Brasil, a bolsa fechou em -2,3%, o juro (jan/27) com abertura de 41 bps e o real perto da estabilidade.
Na próxima semana o Tribunal de Contas da União deve iniciar a discussão da privatização da Eletrobrás.
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