Nossos sócios Luiz Eduardo Portella, Sarah Campos e Yara Cordeiro debatem, no episódio de hoje, os principais acontecimentos da semana no Brasil e no mundo.
Nos EUA, ocorreu a divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI), que apesar de mostrar uma aceleração da inflação de bens, com o aumento do preço de carros usados, no geral o dado veio em linha com as expectativas de mercado. Entendemos que a inflação segue rodando em patamar elevado, porém, na margem, as perspectivas estão se tornando mais positivas olhando o cenário à frente. Além disso, observamos o adiamento do debate em torno do teto da dívida norte americana, com os líderes do congresso postergando a continuidade das negociações para a próxima semana, diante do impasse entre republicanos e democratas. Na Reino Unido, o BOE subiu o juro em 0,25 em linha com que era esperado pelo mercado.
No Brasil, tivemos uma semana positiva, com a percepção de que o texto do arcabouço fiscal será aprimorado e deverá ser votado na próxima semana. Acompanhamos também a divulgação da Ata do Copom, que explicitou a discussão dentro do comitê sobre o patamar do juro neutro e reforçou que a redução das incertezas fiscais com apresentação do arcabouço precisa se refletir nas expectativas de inflação para que haja espaço para resposta da política monetária. Ainda do lado positivo, a Petrobras fechou a semana em forte alta após a divulgação de bons resultados no primeiro trimestre e da manutenção da política de dividendos.
Nos EUA, observamos uma alta de 2,5bps no juro de 10 anos, enquanto o S&P caiu 0,29% e o Nasdaq subiu 0,61%. Por aqui, o Ibovespa teve alta de 3,15% auxiliada por uma queda no juros longo de 25bps no jan/29 e 20bps no jan/27. O real se destacou entre as moedas que mais valorizaram na semana (0,60%)
Na próxima semana será importante acompanhar os dados de atividade nos EUA, assim como no Brasil.
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