O primeiro convidado desta semana especial dedicada ao Muraliza, Festival de Arte Mural de Cascais, é o João Samina.
O Samina foi o primeiro a ser entrevistado, porque foi o primeiro a marcar a data da sua entrevista, não houve da minha parte nenhuma lógica na sequência que as entrevistas teriam.
Até a Lara nos ter posto em contacto, admito que não o conhecia, embora me tenha apercebido quando fiz alguma pesquisa sobre ele, que o trabalho dele não me era desconhecido.
Fiquei surpreendido pela maturidade que demonstra como artista, e como pessoa, para alguém que apenas tem 25 anos. Pareceu-me um artista que não tem receio de experimentar que tem a coragem de fazer o que gosta, pois tem o curso de arquitectura e não exerce.
Tenho cada vez mais respeito pelos street artists, sendo o Samina um dos exemplos, pois a colaboração entre eles, o usar de diferentes escalas para os seus trabalhos, pois nem só de paredes vive a sua obra, a curiosidade de experimentar técnicas diferentes, de saborear os sucessos de outros artistas, são coisas que me parecem mostrar que o futuro da arte passa mesmo pela versão de rua.
Também gostei de ver a atitude de ir traçando um caminho, de ir validando através de vários marcos no seu caminho, que era por aqui, pela sua arte que estava o seu caminho.
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