Conversar com a Lua foi como se alguém me recordasse de que devíamos ter mais tempo para a ponderação e a reunião de factos. A Lua está dentro do espectro do autismo e foi a única pessoa a quem enviei as perguntas antes da entrevista. A sua necessidade de método exigiu-me essa adaptação e, de alguma forma, trouxe-me também alguma paz.
Não há falta de lucidez no espectro onde a Lua se insere, não há falta de contacto com este mundo também. Acredito que temos todos de aprender, com ela, a ouvir melhor, a compreender melhor os que parecem só tão fora da norma. Sigam-na também no TikTok; procurem por Marlazuli.
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