O contato com várias formas de rima e produção poética inspirou os estudantes a valorizarem sua origem negra e a expressarem sua voz na periferia
Educadora Nota 10: Lidiane Pereira da Silva Lima
Língua Portuguesa – 6º Ao 9º Ano / Anos Finais do Ensino Fundamental
Escola: EMEF Anna Silveira Pedreira
São Paulo, SP
Projeto: Eu posso ser poeta!
Número de alunos: 26
Duração do trabalho: 1 ano letivo
Resumo: Lidiane mudou o olhar dos jovens dessa escola na periferia paulista para a herança africana e o território que habitam. Depois de abrir discussões sobre um tema, ela lia poemas que permitiam desconstruir o imaginário sobre o continente africano, contavam a história de resistência do povo negro escravizado e falavam da identidade do negro no século XXI. Após cada leitura, os alunos a expressavam de maneiras performáticas, com declamações, danças, reflexões etc. A escolha de repertório, que ia de Solano Trindade ou Castro Alves a um rap dos Racionais MCs, aproximou os alunos da poesia. Lidiane convidou autores de alguns poemas lidos em sala – poetas negros, jovens e periféricos – para compartilhar experiências. Os estudantes se envolveram na preparação do Sarau Heranças Afro, escrevendo e reescrevendo poemas, debatendo traços de estilo dos diversos gêneros poéticos abordados em aula e refletindo sobre a variação linguística e sua conexão com a identidade e as relações de poder. Além de se apresentarem em colégios próximos, publicaram suas produções no livro Eu também posso ser poeta!.
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